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 Por que multinacionais do varejo deixaram o Brasil nos últimos anos
Varejo

Por que multinacionais do varejo deixaram o Brasil nos últimos anos

Um dos segmentos em que é mais evidente a saída de empresas do Brasil é o varejista. Pelo menos seis — Fnac, Forever 21, Kiabi, Lush, Walmart e Wendy’s — anunciaram o fim de suas operações no país desde 2017. Em paralelo, três empresas do setor industrial, que têm considerável participação no mercado de produtos para consumo, também interromperam sua atuação no Brasil: a Ford, a LG (em smartphones)  e a Sony.

Sobre a saída de empresas do mercado brasileiro, o socio-líder de varejo da consultoria KPMG no Brasil, Fernando Gambôa, vê o movimento com naturalidade. “É um tema recorrente no ambiente corporativo, não exclusivo do Brasil. As empresas estão readequando seus portfólios em torno de marcas mais rentáveis.”

Segundo ele, a pandemia criou uma situação extrema. “As empresas não abandonaram o foco na rentabilidade. Estão mais de olho naquilo que dá dinheiro. Nada como uma crise para explicar um negócio”, afirma.

Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar), faz outro raciocínio. Ele atribui a saída das empresas a um desencanto com o Brasil e não à descrença com o potencial do mercado. “Estamos com um baixo crescimento e uma acentuação da instabilidade. A polarização contribui para gerar um cenário de insegurança grande a respeito das condições a oferecer no curto prazo.”

Desafios do varejo

Os especialistas apontam que os desafios para uma marca estrangeira operar no varejo brasileiro são grandes. “Não adianta vir com um modelo pronto do exterior e aplicá-lo diretamente no país. É preciso ‘tropicalizar’ o modelo. Empresas que se instalam nos grandes centros têm uma concorrência já estabelecida que conhece bem o mercado. E se a opção é entrar pelo interior do país, vão se defrontar com fortes marcas regionais”, diz Gambôa.

Um dos grandes entraves do varejo estrangeiro no Brasil é o de entender a complexidade nacional. Uma das principais questões é a tributária. O relatório “Doing Business”, do Banco Central, aponta que o país tem o sétimo pior sistema tributário do mundo. Outra questão desafiadora para as empresas é a logística deficiente do país.

Há muito a ser feito no país para torná-lo mais atrativo para o varejo internacional. Segundo o sócio da KPMG, é necessário reduzir o chamado custo Brasil, oferecer mais previsibilidade e segurança jurídica às empresas. “Isso ajuda a tornar o país mais competitivo.”

Outro desafio relevante no mercado brasileiro, aponta o presidente do Ibevar, é o de trabalhar com a concentração do mercado consumidor. Ele estima que, no Brasil, os 10% mais ricos são responsáveis por 45% do consumo, enquanto nos EUA e na Europa o mercado é mais desconcentrado, com a fatia dos 10% mais ricos limitando-se a 25% do consumo.

“O crescimento no consumo está associado a uma melhor distribuição na renda. Isso ocorreu em momentos como o Plano Cruzado [1986] e o Plano Real [1994]. A estabilidade econômica está associada à queda na inflação e a um crescimento no consumo”, explica o executivo.

Lição de casa

Há empresas estrangeiras que vem fazendo a lição de casa e aproveitando oportunidades no país, diz Felisoni de Angelo. É o caso dos franceses do Carrefour, que, no fim de março, anunciaram a aquisição do Grupo BIG (ex-Walmart Brasil) por R$ 7,5 bilhões junto ao fundo de private equity Advent International e ao Walmart.

“O fundo [que tinha comprado, em 2019, 80% da participação do Walmart] antecipou uma transação em alguns anos e repassou, com sucesso, o BIG ao Carrefour, que está se fortalecendo como um ecossistema de negócios”, diz o executivo.

A operação foi bem-vista pelo mercado. Analistas de varejo da XP Investimentos apontam que ela acelera de forma relevante a expansão, enquanto há muita sinergia a ser capturada, principalmente por meio de ganhos de produtividade e expansão do Banco Carrefour para os clientes BIG. Os franceses também ganham mais presença nas regiões Nordeste e Sul.

Efeito Covid

O socio-líder da KPMG vê boas oportunidades para o varejo brasileiro no pós-Covid. Em março, o comércio varejista já experimentava um crescimento de 0,7% no volume de vendas acumulado em 12 meses, comparativamente a igual período anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a primeira alta no indicador depois de cinco meses seguidos de queda ou estabilidade.

Um dos segmentos que tem se mostrado mais atraente é o de materiais de construção. Nos 12 meses encerrados em março, ele acumula uma alta de 16,1% nas vendas, em comparação a igual período anterior, apontam dados do IBGE. “Muitas empresas também investiram na criação de marketplaces”, cita Gambôa. Isto ajuda a criar oportunidades para consolidação do mercado.

Outro fator que pode assegurar um bom momento para o Brasil no cenário do varejo internacional é o fato de os ativos locais estarem baratos por causa da forte desvalorização do real. Em dois anos, a moeda brasileira perdeu cerca de 20% do valor frente ao dólar, mostram números do Banco Central. Ele aponta que é possível um crescimento nas operações de fusão e aquisição no setor.

“As empresas estão comprando o futuro. A preocupação da hora é com o momento pós-pandemia”, diz o especialista da KPMG. Isto, segundo ele, ajuda a explicar a alta no número de IPOs na B3, a Bolsa de Valores brasileira.

Nos quatro primeiros meses do ano foram 24 operações, o triplo dos negócios dos mesmos meses de 2020. O número corresponde a 53,3% do total registrado no ano passado, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).

O momento, segundo o presidente do Ibevar, é de consolidação do mercado. “Isto atinge principalmente pequenas e médias empresas.” O número delas, dos segmentos de comércio e reparação de serviços, com até quatro funcionários, caiu de 1,66 milhões, em 2013, para 1,28 milhões, em 2018, último dado disponibilizado pelo IBGE.

Fonte: IBEVAR

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