
Xiaomi lança novos dispositivos e reforça ecossistema inteligente
Marca apresentou a pulseira Smart Band 10 e o tablet Redmi Pad 2, além de destacar soluções para casas conectadas

A Xiaomi realizou na quarta-feira (30/07), em São Paulo, o evento Casa Conectada, onde apresentou seus mais recentes lançamentos: a pulseira inteligente Xiaomi Smart Band 10 e o tablet Redmi Pad 2.
A nova Smart Band 10 conta com tela AMOLED de 1,72 polegadas, bordas ultrafinas, brilho de 1500 nits e taxa de atualização de 60Hz. Oferece recursos aprimorados de saúde e bem-estar, como monitoramento avançado do sono e transmissão em tempo real da frequência cardíaca. Integrada ao ecossistema AIoT da Xiaomi, a pulseira permite controlar tablets, eletrodomésticos e outros dispositivios inteligentes. Está disponível nas cores preto, prata e rosa. O preço sugerido é R$ 599,99.

Já o tablet Redmi Pad 2 conta com tela de 11 polegadas 2.5K e quatro alto-falantes com tecnologia Dolby Atmos, oferecendo experiência imersiva para streaming, navegação e jogos. O modelo está equipado com o processador MediaTek Helio G100-Ultra e conta com bateria de 9000 mAh. Tem câmera traseira de 8 MP e câmera frontal de 4 MP.
O preço sugerido para o Redmi Pad 2 de 4GB de RAM e 128GB de armazenamento é R$ 2.249,99, e para a versão de 8 GB de RAM e 256GB é R$ 2.649,99. A versão 4G chega ao país ainda neste ano.
Os produtos já estão disponíveis no canal oficial de compras da Xiaomi Brasil e nas lojas físicas e quiosques oficiais da marca, que estão presentes nas principais cidades do país.
Casa conectada na prática
Além dos lançamentos, a Xiaomi demonstrou produtos do seu ecossistema inteligente, como caixas de som, luminárias, lâmpadas, robô aspirador, air fryer, torradeira e novos itens da linha pet, reforçando a proposta de uma casa inteligente e conectada.
Em entrevista ao Grupo Eletrolar All Connected, Luciano Barbosa, diretor de produtos da DL e head da operação Xiaomi no Brasil, falou sobre o avanço dos dispositivos inteligentes no país, o perfil do consumidor e a importância do varejo na estratégia da marca.

Como o conceito de casa conectada tem evoluído no Brasil?
Desde 2015, a Xiaomi investe fortemente na combinação de Inteligência Artificial com Internet das Coisas. Essa união foi essencial para tornar nossos dispositivos realmente funcionais e fáceis de usar, sem depender de configurações complexas. Em 2019, trouxemos os produtos para o Brasil e, inclusive, na Eletrolar Show montamos um estande com cerca de 150 itens. A ideia foi mostrar ao varejo, desde o início, como esse ecossistema poderia facilitar a vida das pessoas. De lá para cá, aumentamos o portfólio, o que permitiu ao consumidor brasileiro ter acesso a uma variedade de produtos.
Qual é o perfil do consumidor da casa conectada?
É aquele que busca praticidade. No começo, o consumidor compra um único item, como uma lâmpada ou um robô aspirador, ainda com certo receio, o que é natural. Mas percebemos que, depois de testar, as pessoas entendem como aquela tecnologia facilita o dia a dia e começam a buscar outros produtos. Hoje, no mundo, já são 19,3 milhões de pessoas com mais de cinco dispositivos conectados da Xiaomi. Quando a tecnologia realmente resolve um problema, ela se torna indispensável.

Quais os diferenciais dos produtos?
Todos os nossos produtos são pensados para resolver um problema real. Seja uma toalha de banho com maior poder de absorção, que seca de primeira e continua nova mesmo após anos de uso, ou um smartphone com lente Leica, que oferece qualidade de imagem impressionante. Temos tecnologia em várias frentes: conectividade, material, performance, bateria, saúde, conforto. O objetivo é sempre o mesmo: facilitar a vida das pessoas, sem complicação.
Como se dá a integração entre os dispositivos?
A integração é simples e intuitiva. Você pode usar o nosso aplicativo, mas também pode conectar direto com Alexa ou Google Assistente, sem precisar instalar nada. A Xiaomi tem dois grandes pilares no ecossistema: o fitness, com produtos como balança inteligente, relógios e pulseiras; e o home, com diversos dispositivos para casa, como lâmpadas, sensores, robôs aspiradores e muito mais. Tudo se conecta de forma intuitiva, seja com Android, iPhone ou assistentes virtuais. E o mais importante: não é um ecossistema fechado. Ao contrário, ele conversa com outras plataformas, o que torna a experiência prática.

Qual o papel do varejo na estratégia da marca?
É fundamental. O varejo no Brasil tem uma força enorme. Diferentemente de mercados como o mexicano, onde a venda de smartphones é muito concentrada nas operadoras, aqui é muito dependente no varejo. E a DL tem uma relação de longa data com esses parceiros, que dão visibilidade para as linhas mais conhecidas, como smartphones, pulseiras e fones de ouvido, quanto para os novos produtos que estão chegando. E o brasileiro gosta de ver, tocar, experimentar. Isso faz toda a diferença. O varejo ajuda a mostrar como os produtos funcionam na prática.