ARTIGO – GREEN ELETRON

Aquecimento global, lixo eletrônico e soluções que não podem mais ser ignoradas

O aquecimento do planeta afeta todos nós. O cientista Carlos Nobre, pesquisador titular da Universidade de São Paulo (USP), alerta que não estamos mais diante de uma mudança climática, e sim de uma emergência climática. A comunidade científica internacional estima que a temperatura média do planeta suba 2,5 °C até 2050, uma projeção alarmante que pode tornar inabitáveis várias regiões do mundo.

Uma das causas do problema é o descarte incorreto do lixo eletrônico. Muitos desses resíduos acabam em lixões ou aterros sanitários sem controle, onde os materiais se decompõem e liberam substâncias que contaminam o solo e os lençóis freáticos. Podem, também, gerar emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para o desequilíbrio climático.

Além disso, em diversas regiões, é comum a prática da queima desses resíduos a céu aberto como forma de descarte. Esse método libera compostos extremamente poluentes, que impactam negativamente a atmosfera e colocam em risco a saúde de comunidades e de diferentes ecossistemas.

Em 2023, a pesquisa Resíduos Eletrônicos no Brasil, elaborada pela Green Eletron, mostrou que 72% dos brasileiros levaram algum item a um ponto de coleta. De todo modo, 85% ainda guardam lixo eletrônico em casa. Cada item eletrônico corretamente reciclado evita a emissão de gases nocivos e minimiza a demanda por novos recursos naturais.

O descarte ambientalmente correto desses materiais é fundamental e exige o engajamento de todos os setores. É necessária, em especial, a conscientização da população, pois em todo o Brasil há pontos de entrega voluntária.

Fonte: Eletrolar News # 167