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 Classe C movimento o consumo de eletrodomésticos no Brasil
Destaque Indústria Tecnologia

Classe C movimento o consumo de eletrodomésticos no Brasil

A população com renda de até R$ 3 mil responde por quase 50% do que é consumido no País. Maior potencial se mantém no Sudeste, com expectativa de R$ 29,3 bilhões de gastos em eletrodomésticos. Na sequência, estão as Regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Norte.

Maurício Morgado, coordenador do Centro de Excelência do Varejo da FGV-EAESP

Por Leda Cavalcanti

A economia determina os rumos do varejo, isso é fato, seu desempenho dita os rumos do segmento, que segue sua trajetória acompanhando os níveis de emprego, renda e crédito. “É impossível ele se descolar desses fatores, principalmente nas vendas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Se a economia crescer 3% nos próximos anos, teremos um varejo muito mais movimentado do que o atual”, afirma o professor Maurício Morgado, coordenador do Centro de Excelência do Varejo da FGV-EAESP.

Como o varejo é um setor que busca o consumidor, ele vivencia as suas dores, diz Fernando Moulin, professor do Insper e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), especialista em inovação e experiência do cliente. “De uma década para cá, o Brasil presencia uma retração significativa do poder de consumo. Houve o auxílio emergencial, mas a crise global na cadeia de compras tem afetado todas as regiões do País. Isso se reflete no balanço das empresas no primeiro trimestre.”

As regiões, na realidade, têm características diferentes. A renda per capita no Sudeste, Sul e Centro-Oeste é mais alta que na Região Nordeste, diz Ecio Costa, professor de economia da Universidade Federal de Pernambuco. “Hábitos de consumo diferem basicamente pelas dificuldades. Nas regiões mais pobres, linhas premium não são essenciais para o consumidor. Ele quer o básico, ou seja, fogão e geladeira. O smartphone tornou-se fundamental, mas o micro-ondas ainda é um luxo.”

Melhores oportunidades

Ecio Costa, professor de economia da Universidade Federal de Pernambuco

O estado de Pernambuco, onde o setor de serviços representa 70% do PIB, sofreu muito com a pandemia, o que prejudicou o varejo. Com o auxílio emergencial e a retomada dos serviços, a situação ficou um pouco melhor. “Ao lado da Bahia, que se ressentiu com a saída de indústrias, e do Ceará, onde está o maior investimento, Pernambuco integra a lista dos estados do Nordeste onde estão as maiores oportunidades. A pandemia impactou também a Região Norte”, conta o professor Ecio.

Fernando Moulin, professor do Insper e da ESPM

“Uma expansão interessante acontece no Rio de Janeiro e, de forma muito forte, no Sul do Brasil, especialmente em Santa Catarina, no Centro-Oeste e no entorno de Brasília. Houve, também, um grande movimento de mudança para o interior de São Paulo, o que colaborou para o aumento das vendas de certas categorias, como as de smartphones e produtos premium. Nosso varejo é muito fragmentado, de 10% a 20% das marcas nacionais são de grandes fabricantes. Rede maiores, por sua vez, compraram outras e serão melhores e mais capitalizadas”, diz Fernando

À lista dos locais com boas oportunidades, Maurício acrescenta os estados do Paraná e do Rio Grande do Sul, “além do interior de São Paulo e do Centro-Oeste, devido à força do agronegócio, que puxa o consumo. Hoje, quase 50% do volume de consumo vem da população com renda de até R$ 3 mil. O que movimenta o segmento de eletros é a classe C. Com alto poder aquisitivo, a classe A representa 2,8% da população.”

Potencial de consumo

Suzana Figoli, diretora de inteligência da Geofusion

Entre 2019 e 2022, o Brasil apresentou crescimento de mais de 22% para gastos com eletrodomésticos, com pequena queda de 6% no ano passado, diz Suzana Figoli, diretora de inteligência da Geofusion. “Neste ano, o potencial de consumo para eletrodomésticos se mantém maior no Sudeste, alcança a expectativa de R$ 29,3 bilhões de gastos para a categoria. O Nordeste fica na segunda posição do con sumo regional, com R$ 12,5 bilhões. O Norte responde por R$ 3,6 bilhões, o Centro-Oeste por 5,8 bilhões e o Sul por 9,9 bilhões.”

No entanto, na análise do potencial médio de gastos com eletrodomésticos por domicílio para 2022, o destaque fica com a Região Centro-Oeste, motivado, principalmente, pela capital Brasília. “Quando comparados os potenciais de 2021 e 2022, notamos apenas a Região Norte com acréscimo de 14,2% no potencial de gastos com eletrodomésticos. Para as demais regiões, a expectativa é de retração”, conta Suzana.

Em termos de consumo, a previsão, neste ano, é que o estado de São Paulo, sozinho, contribua com 29% do potencial de gastos com eletrodomésticos no Brasil. No comparativo metrópole versus interior, a capital teve uma retração de quase 23%, enquanto o interior cresceu 7,8% em seus gastos com eletrodomésticos. “Na análise de quanto cada classe social impacta o consumo, em geral há certa semelhança entre a representatividade de cada faixa de renda, à exceção do potencial de eletrodomésticos de 33% pela fatia de renda A, na Grande São Paulo.”

O Nordeste se destaca como grande oportunidade para o setor, diz Suzana. “O acréscimo de 14,2% do potencial na Região Norte sugere o maior consumo desses produtos, principalmente nas cidades de Manaus e Belém. O home office e o pós-pandemia beneficiaram o interior paulista. A expectativa é que cerca de R$ 10,1 bilhões, 7,8% a mais que em 2021, sejam gastos nesses produtos. E a Região Metropolitana de São Paulo se mantém como o principal mercado premium, com mais de R$ 2,4 bilhões para consumo de eletros pela renda A.”

Varejo regional e o e-commerce

Em um país de dimensões continentais, é praticamente impossível atender todas as cidades, daí o valor do varejo regional. “Em nível nacional, nenhuma grande rede chegou a todos os locais. Isso se deve ao tamanho do Brasil. O grande mérito das redes regionais é conhecer o consumidor local. Elas captam seus hábitos, preferências e necessidades, o que é difícil para um esquema centralizado em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro”, explica Maurício Morgado.

No interior, as redes regionais têm maior relevância, acrescenta Ecio Costa. “Algumas já nasceram na região onde atuam e apresentam melhor desempenho por conta da cultura local e do conhecimento do consumidor. As grandes redes têm mais capilaridade em cidades maiores, mas o e-commerce está avançando. A concorrência é forte. Mesmo sendo regionais, as redes devem atualizar o atendimento.”

Realmente, grandes e-commerces estão construindo uma estrutura em cidades pequenas para chegar mais perto do consumidor. “O varejo 4.0 se aproxima, é o varejo integrado. No primeiro momento, é a transformação digital e, no segundo, a automação da operação. É uma tendência irreversível, que visa entregar a melhor experiência ao consumidor. Entrega rápida em quatro horas é relevante para as grandes cidades. Vejo diferentes estágios de maturidade no varejo, mas mesmo quem não está digitalizado tem que pensar nisso”, diz Fernando Moulin.

“Em termos de consumo, a expectativa, neste ano, é que o estado de São Paulo, sozinho, contribua com 29% do potencial de gastos com eletrodomésticos no Brasil.”

“No Nordeste, as melhores oportunidades de negócios estão nos estados de Pernambuco, Bahia e Ceará.”

Fonte: Revista Eletrolar News #149

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